O ataque brutal do Hamas, que levou Israel a declarar guerra ao grupo terrorista em Gaza, está prestes a completar um ano. No dia 7 de outubro de 2023, os terroristas do Hamas invadiram Israel e lançaram milhares de foguetes, resultando na morte de mais de 1.200 pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, além do sequestro de mais de 250 reféns.
Imediatamente após o ataque, Israel declarou guerra ao Hamas e, dias depois, pediu aos palestinos que deixassem o norte da Faixa de Gaza, iniciando uma ofensiva terrestre que resultou na morte de terroristas, mas também de civis.
O conflito se expandiu além de Israel e Hamas, com o apoio de outras facções armadas do Oriente Médio, como o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iémen, todos financiados e treinados pelo Irã. Em abril de 2024, a situação se intensificou após um ataque a um consulado iraniano na Síria, que resultou na morte de três comandantes da Guarda Revolucionária do Irã. O regime iraniano acusou Israel e prometeu vingança.
No dia 13 de abril, o Irã atacou Israel diretamente, lançando mais de 300 drones e mísseis, com apoio de grupos armados do Iémen e do Iraque. A defesa israelense, com suporte de aliados como os Estados Unidos, interceptou 99% dos ataques, mas alguns projéteis atingiram o território israelense, deixando uma criança gravemente ferida.
Seis dias após o ataque, drones israelenses atingiram áreas no Irã, mas não houve troca de acusações. A tensão pareceu diminuir, até que em julho, dois ataques consecutivos reacenderam o conflito. O chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em uma explosão em Teerã, e Israel não confirmou sua responsabilidade. Além disso, um comandante do Hezbollah foi assassinado em Beirute, o que levou Israel a assumir a autoria, alegando que era uma resposta a um ataque do Hezbollah que matou 12 crianças nas Colinas de Golã.
O panorama permanece instável, com um clima de tensão contínua na região.
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